quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que os olhos não vêem...


Há coisas que é melhor mesmo que os olhos não encherguem para não fazer o coração sofrer.
E tenha certeza sempre de uma coisa, quem procura acha! Seja o que for, você encontra.
Então se não queremos sofrere nem morrer de dúvidas e desconfianças tomando conta de nossos pensamentos, fuçar em celular alheio, bisbilhotar conversas particulares,ler e-mail's, devem ser atitudes proibidas, pois com certeza algo não irá lhe agradar.
O complicado é quando nossa intuição nos diz e nos encaminha a procurar algo que achamos e nos fere.
Nos deixa confusos, sem poder agir e nosso coraçãozinho angústiado.
Por isso, tem coisas que é melhor nem saber, nem ouvir, nem ler, talvez que sabe, imaginar e só.
Mas meu sexto sentido não falha, cada vez mais isso é comprovado. Infelizmente.
Azar o meu. Na próxima eu contenho meu desejo de saber e fico a angústia de não saber, pois a angústia de saber é pior.
Melhor viver na ilusão de que tudo anda como deveria andar e que nada acontece nas entrelinhas.
O que os olhos não vêem o coração não sente, mas presente.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os sonhos, quando reais não são sonhos


Quando era criança, sempre sonhava em um dia morar sozinha.
Morar sozinha e ter meu carro para sair a hora que desejasse.
Até que um dia isso aconteceu, mas não como no sonho que eu tinha...
Naquela época não imaginava o que é estar sozinha entre quatro paredes, somente na companhia da TV, som e computador.
Nem se quer imaginava a saudade que sentiria ficando longe dos pais, da família, dos animaizinhos de estimação. Ah que faltam que fazem! Se soubessem!
Achava que saudades seria muito difícil de sentir.
Ledo engano.
Nunca pensou no significado que uma planta que espera para ser regada, teria em sua existência.
Como é bom termos tempo para estamos sós, para ler, assistir a um filme, cuidar de nós. Mas como é ruim quando esse nosso tempo se prolonga e cansamos de estarmos sós com o tempo todo.
Músicas melancólicas nesses momentos lhe faziam companhia com as lágrimas e fotos.
Mas só assim consegui descobrir coisas que até então desconhecia em meu próprio ser. Descobri que não nasci para viver sozinha. Descobri que tenho mais paciência que imaginava ter. Descobri que posso economizar e isso me faz sentir mais tranqüila no final das contas (e do mês). Descobri que não se pode confiar em todo mundo, mas que tem muitas pessoas confiáveis ainda no mundo.
Descobri também que mesmo a ponto de desistir, largar tudo, posso ainda tentar agüentar e perceber que tenho força para superar aquilo que achava impossível. Descobri uma força que não acreditava ter, justamente por estar sozinha enfrentando o mundo.
Descobri como amo as pessoas que sempre estiveram ao meu lado e que talvez por isso não notasse tamanho amor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Algumas maneiras de fazer alguém feliz!!!

Dê um beijo.
Um abraço.
Um passo em sua direção.
Aproxime-se sem cerimônia.
Dê um pouco de calor, do seu sentimento.
Sente-se perto e fique por algum tempo.
Não conte o tempo de se doar.
Liberte um imenso sorriso.
Rasgue o preconceito.
Olhe nos olhos.
Aponte um defeito, com jeito.
Respeite uma lágrima.
Ouça uma história ou muitas, com atenção.
Escreva uma carta e mande.
Irradie simplicidade, simpatia, e a energia de Deus.
Num toque de três dedos, observe as "coincidências".
Não espere ser solicitado, preste um favor.
Lembre-se de um caso.
Converse sério ou fiado.
Conte uma piada.
Ache graça.
Ajude a resolver um problema.
Pergunte: Por quê? Como vai?
Como tem passado?
Que tem feito de bom?
Que há de novo? E preste atenção.
Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme.
Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado,
Não tem importncia, que há de se fazer, dá-se um jeito.
Tente de alguma maneira ...
E não se espante se a pessoa mais feliz for você!!!

Pe. Marcelo Rossi

sábado, 18 de setembro de 2010

Fiz o que quiz e fui feliz


Uma semana boa tem:
Ir pro trabalho a pé olhando pro sol
Fazer caminhada no final do dia
Comprar uma flor
Salvar a vida de um animalzinho
Organizar contas atrasadas
Organizar o quarto
Comprar mais um sapato (para fazer parte da coleção, aiii eu não mudo!)
Comer comida boa da mãe
Chorar quando dá vontade (várias vezes na semana, af)
Rir muito com a irmã
Fazer comprinhas (quem sobrevive sem?)
Andar de moto depois da meia noite
Dormir sozinha esparamada na cama
Dormir acompanhada grudadinhos
Sonhar sonhos bons
Comi a comida favorita
Cozinhar
Salão de beleza depois de meses
Dirigir ouvindo música alta
Tantaaaaaaaaaa coisaaaaaa faz uma semana ter saldo positivo e ser bom!
Quero mais!

:D

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Violetas para você


Naquele dia, final de uma semana cheia de matérias, reportagens, histórias polêmicas, atividades intensas...ela decidiu que o dia seria diferente.
Mais leve.
Até porque, os dias de paz, de liberdade, estão contados e tudo indica que na próxima semana se findam.
O ar que irá respirar irá mudar de peso tão significativamente, que se subir em uma balança após respirar fundo naquele ambiente, pode enfartar de susto.
Enfim, aquele dia foi pro trabalho a pé, sentindo o calor gostoso na cara.
Aprendeu atividades novas.
Se liberou de qualquer dieta ou privação na hora de encher o prato e comer uma boa feijoada.
Saiu de carro, a trabalho, mas com gosto de passeio de final de semana.
Conheceu pessoas novas.
Comeu chocolate acompanhado de suco de uva, seu preferido. Na verdade o suco de uva sempre foi uma das poucas coisas que pode ser definido como preferência, já que ela é indecisa em tudo!
Atravessou pontes e fronteiras.
Conversou com quem esteve á beira da morte e conseguiu se salvar.
Se emocionou. Ligou para seu par, só para dizer que o ama, e descobriu que ele a procurou o dia todo para conversar, mas seu celular estava sem bateria. (as vezes faz bem ficar sem bateria)
Conversou sobre filosofias, ideologias e outras ias com seu colega que passa o dia todo ao lado no trabalho.
Na volta para casa, ligou para mãe, irmã só para bater aquele papinho.
Ao entrar no prédio onde se refugia do mundo, deu um passo de volta e lembrou da sugestão de sua amiga estrangeira, as violetas!
Comprou violetas!
Agora terá companhia nas noites em que se sente só, nem que for para regá-las, nem que for para conversas com as plantinhas que receberam lugar especial na casa.

O final da semana será a despedida de dias que foram bons de experiência e crescimento para enfrentar aquele furacão que antes não tinha força para segurar.
Ela aproveita para respirar o ar livre, leve e solto enquanto há tempo.
Prepara o arcenal porque sabe, que a guerra nunca termina, e dessa, não pretende sair na derrota.

Ah só para constar, violetas significam Modéstia, quem sabe seria um belo presente para alguns!

Beijos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Arroz, feijão, bife, ovo


Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

Martha Medeiros

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quando eu saí de casa

No dia em que eu sai de casa comçei a notar um mundo que antes eu não percebia.
Coisas que antes não me atingiam, talvez por proteção, por comodismo, não sei.
Só sei que agora eu vejo um mundo mais cruel. Não sei se esse é o verdadeiro mundo, e aquele que antes eu tinha não era a realidade.
Talvez eu vivia em um sonho e não sabia.
Assim, sem pai nem mãe do lado o tempo todo, percebi um mundo de pessoas que te desafiam a todo tempo, te criticam e você tem que enfrentar, não tem ninguém ali pra te abarçar quando quer ou ouvir teus lamentos.
Pessoas que te cobram a excelênciam, que não se preocupam com tua saúde, teu bem estar, teus problemas.
Neste mundo só, ninguém quer saber como foi teu dia, se você precisa de alguma coisa. A vida continua, o baile segue, e você tem que se sacodir conforme a música, se não...a coisa fica preta.
Depois que saí de casa percebi o valor de muita coisa que antes não via. Cada migalha vale ouro!
A partir do dia que saí de casa aprendi tanto, que em 1 ano em casa não aprenderia.
Eu e o mundo.
Sozinha assim, começei a conhecer melhor as pessoas, quem realmente está do meu lado e quem quer puxar meu tapete (que não é persa).
Aprendi o verdadeiro valor que a família tem. Sim a gente precisa estar longe pra sentir o valor que as pessoas tem.
Aprendi que o sabão em pó que eu não dava valor, custa! Tudo custa! Aprendi a economizar em coisas que nunca imaginava.
Aprendi que só tenho a aprender e a vida é uma escola mesmo!


CONFIE SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Chico Xavier

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Consumir, comprar, comprar! A terapia!


Não adianta!

Pode falar o que quizer. Acontecer o que for, comprar é a melhor terapia que eu já encontrei. Não adianta isso não muda!
Indico o filme "Delírios de consumo de Becky Bloom, ou o livro. Conta a história de uma jornalista, consumista daquelas viciadíssimas, que devem até a alma no cartão de crédito. Até que ela arruma emprego numa revista para escrever sobre...economia e finanças, irônico!
Mas é legal ver como ela começa a perceber que tem um problema e que a gente simplesmente não precisa de um zilhão de itens.
Adoro ver o filme, vejo qntas vezes for preciso, e no final, por incrivel que pareça, dá mais vontade ainda de comprar!
Que merda! hehehehe

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Há um segundo tudo estava em paz



A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Últimos dias, meses, meu blog tem mudado de roupa várias vezes.
Isso se deve ao talento e tempo da minha amiga querida, firangue estrangeira, Gabriela Junges, que lá da Suiça modificou as cores e detalhes do blog, até eu sossegar.
Amiga, valeu, muito obrigada!
Mesmo longe está perto né amiga!
Tenho saudades de você, alichnichna!



Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis,
porque concordam sempre uma com a outra e não se desgrudam.

A vida nos apresenta milhares de pessoas.
E cada uma delas vem cumprir um papel conosco.
Todas elas ficam na nossa memória, nos nossos hábitos, nas nossas fotos, nos nossos guardados... E no meio de tudo que se sente de dor, ou de prazer.

Eu tenho saudade de todas as amigas que já tive na vida.

Tem as amigas da família, as primas, irmãs e tias, que sempre estão indo e vindo da sua vida, provando que o tempo passa, mas certas coisas nunca mudam.

Aquela amiga desbocada que só fala palavrão e se mete em encrenca, mas faz você rir muito.
Tem aquela com quem você anda de braços dados pra todo canto.
Aquela pra quem você contou sobre o primeiro garoto que você gostou.
Aquela que te dá toques sobre roupas, pessoas, corte de cabelo e comportamento.
Tem aquela outra que é chorona, aquela que critica você a cada cinco minutos, aquela nerd e cdf que sabe de tudo e aquela melosa, que gosta de abraçar e mandar recadinhos de amor.
E aquela com quem você dividiu a cama naquela viagem que foi o maior programa de índio da sua vida.
Aquela pra quem você conta absolutamente tudo, e sente que foi entendida, e sai aliviada.
Aquela que te dá broncas e manda você parar de roer as unhas.
Aquela que não tem vergonha de dizer que te ama.
Aquela que apresenta os melhores caras.
Aquela que passa com você o momento mais difícil da sua vida.
Aquela que liga todo dia.
Aquela intelectual, que te ensina milhares de coisas.
Aquela que abraçou em silêncio e sentiu você chorar, e aquela que virou as costas quando você mais precisou.

Aquela que faz tudo que você pede e aquela egoísta.
Aquela que ouve quando você está apaixonada e passa horas falando do mesmo assunto.

E aquela que entende quando você a deixou pra ficar com seu namorado.
E aquela outra que exige a sua atenção.
Aquela que só liga no dia do seu aniversário, e que mesmo assim você adora.
Aquela que te indica ginecologista.
Aquela que era a mais chegada, mas sumiu e você nunca mais soube.
E aquela que é uma irmã pra você.

Tem quem não possui tantas amigas assim, mas tem aquela que vale por todas.
E tem também a melhor amiga.
Aquela que é simplesmente aquela.

Claro, os homens também sabem ser bons amigos.
Também deixam ótimas lembranças.

Mas nada é igual à amizade entre duas mulheres.

Um grande beijo para as amigas que vierem a ler isso, para as que não vão ler, para aquelas que estão perto e longe de mim, para aquelas que eu lembro a todo minuto e para aquelas que eu esqueci.

Digo sem piscar que a amizade
vale a pena e quem me ensinou isso foi você!!!!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TEMPO


Não tenho tempo para ler.
Não tenho tempo para descansar.
Não tenho tempo para conversar com amigos (as).
SOCORRO
Não tenho tempo para fugir!
O dia, as horas se resumem à trabalho, almoço e dormir.
Entre meio às essas tarefas importantes, tendo colocar uns momentos de lazer, de preguiça, de respiração.
Tá complicado. Ninguém tem tempo para nada. Nem mesmo para dizer, oi, tudo bem? Até se diz, mas ninguém ouve a resposta.
Quer saber preciso me dar ao luxo de ter um tempo para mim, nem que for para deitar, sozinha, olhando pro céu...


"Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar".
Carlos Drummond de Andrade