segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Casamento coletivo marca o mês das noivas  

Pela primeira vez em São Miguel do Oeste foi realizada a união de 31 casais no último sábado, dia 19

Débora Ceccon

A maioria das mulheres sonhou ou sonha em um dia se casar, acompanhada da família, amigos e amigas, com vestido de noiva, véu, grinalda, buque, festa e o grande amor de sua vida. O mês das noivas, maio, foi escolhido propositalmente para realizar o primeiro casamento coletivo de São Miguel do Oeste na Igreja São Miguel Arcanjo, cerimônias evangélicas no Centro de Tradição Gaúcha Porteira Aberta e casamento civil todos realizados no dia 19 no último sábado. No total 31 casais oficializaram união com a presença de familiares e colaboradores do evento.
A igreja decorada com flores, pétalas de rosas, véu branco e no corredor um tapete vermelho aguardavam a vinda dos casais que coletivamente realizaram um sonho, o da união com a benção de Deus. Enquanto um casamento com uma noiva já enche os olhos de quem participa da cerimônia, um casamento com mais de 21 noivas todas com vestidos brancos, enfeitaram o ambiente e surpreenderam os amigos e familiares que acompanharam as cerimônias. Na Igreja Católica foram 21 casais que se uniram, ao mesmo tempo em que ocorria o casamento católico, no CTG Porteira Aberta sete evangélicos participaram de sua cerimônia e três optaram pelo casamento civil. O evento foi organizado pela Fundação Aury Luiz Bodanese com apoio da Unidade Aurora de São Miguel do Oeste, Torfresma Industrial e Cooper Alfa.
A equipe de voluntariado da Aurora Amigo Energia organizou o evento além de parcerias com empresas. De acordo com o supervisor administrativo da Aurora, Claudio Schumann, os casais apenas tiveram a despesa da vestimenta e das alianças, o restante foi patrocinado pelas empresas que participaram do evento. Segundo ele o objetivo era fazer casamento apenas dos funcionários da Aurora, mas por fim, funcionários da Torfresma e Cooper Alfa que tinham interesse em casar também participaram, além de alguns casais da comunidade.
Após as cerimônias todos os noivos e familiares foram recepcionados no CTG Porteira Aberta, onde o ambiente que foi todo decorado com flores aguardava os recém casados para a comemoração da união coletiva. Schumann conta que no CTG foi realizado o brinde aos noivos, a tradicional valsa. Após foi servido coquetel a todos os convidados e um baile em comemoração ao casamento coletivo. O supervisor administrativo da Aurora explica que cada casal teve o direito de convidar 15 pessoas para prestigiar a festa.
Um fato curioso que Schumann citou sobre o casamento coletivo que por si só já é curioso, é o casamento de três irmãs. Segundo ele as três fizeram uma festa em um clube. Além dessas outras histórias curiosas foram acompanhadas durante o casamento coletivo como a união de pessoas que já estavam há muitos anos juntos e resolveram oficializar a união na oportunidade. “É muito interessante ao ver os casais alguns entrando com os filhos na igreja, foi muito emocionante e a gente se emocionou junto, e essa era a idéia, o objetivo disso é levar a felicidade e alegria para as pessoas. Quando a gente pensa nos funcionários a gente sempre quer a valorização do ser humano e poder propiciar isso a eles, de poder ajudar a organizar a família é uma coisa que não tem preço a gente buscou e planejou isso, não há nada que pague isso”, reconhece.
Schumann salienta que organizar um casamento já dá muito trabalho, então quando esse número aumenta para 31 casamentos, o trabalho é acrescido igualmente. Porém diz que valeu a pena, pois o evento contou com muitos voluntários e parceiros do casamento coletivo que ajudou. Segundo ele foram gastos aproximadamente R$ 16 mil para a Fundação Aury Luiz Bodanese mais a colaboração das empresas Aurora, Torfresma e Cooper Alfa.

CASAMENTO DE MÃE E FILHA
Das várias histórias curiosas e emocionantes que o casamento coletivo uniu, uma delas foi a união de dois casais onde as noivas eram mãe e filha. Elizandra Carine Hoffmann de 20 casou com Rafael Miranda de 29 anos, em seu casamento sua mãe esteve presente, porém não como uma convidada e sim como noiva também. A mãe e noiva, Salete Ortiz Ferreira de 55 anos se casou com José Pedro Schoingele de 59 anos após um relacionamento de mais de oito anos. 
Salete diz que a cerimônia foi muito emocionante e afirma que nunca imaginou casar no mesmo dia e no mesmo casamento que sua filha Carine. José que já foi casado outras duas vezes, diz que já era feliz no relacionamento, porém o dia foi para oficializar a união dos dois. “Eu já era feliz com ela, mas agora renovamos a força de viver juntos”, menciona. A família dos dois esteve presente e comemoraram a união dos dois. 
Elizandra que após dois anos de namoro com Rafael, diz que nunca imaginou casar com outros 30 casais e um deles sendo a própria mãe. “É um sonho muito grande que eu tinha e hoje me sinto realizada”, diz. Ela ainda afirma que o dia da noiva foi tudo e mais um pouco do que ela esperava. “Vai ser a primeira e a ultima vez que vou casar”, finaliza. O noivo dela, Rafael que casou junto com o sogro e a sogra que também estavam casando, disse que se sente feliz pelos dois casamentos da família.


25 ANOS DE CASADOS AGORA FINALMENTE OFICIALIZADO
A noiva Zenilda da Silva de 49 anos e Orlando dos Santos de 56 anos de São Miguel do Oeste estão juntos há 25 anos. Porém o tão esperado casamento ocorreu no sábado junto com os demais casais. Orlando diz que já tinham combinado de fazer o casamento e quando surgiu a oportunidade do casamento coletivo uniram a vontade de casar com a chance de realizar um sonho.
O casal simpático que já tem um neto e quatro filhos com sorrisos conta que a família aprovou a idéia do casamento e ficaram muito felizes com a decisão deles em oficializar a união. “Estamos muito felizes, depois de 25 anos convivendo juntos nada melhor que oficializar a vida da gente”, afirma Orlando. Ele conta que é funcionário da Aurora Alimentos há 23 anos.
Zenilda emocionada que optou em não usar o vestido de noiva, conta que ao entrar na cerimônia com um buque de flores nas mãos, sentiu uma tremedeira nas pernas tamanha a emoção que sentiu. “Eu senti uma tremedeira, a gente nunca foi num casamento e nem sabia como era, então me deu um frio”, ri ela.  

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Profissões que resistem ao tempo e à tecnologia


DIA DO TRABALHO
  
No Dia Mundial do Trabalho, comemora-se a conquista dos trabalhadores que reivindicaram em 1886 por melhorias e também ressalta a importância de antigas e novas profissões que surgem conforme o avanço das tecnologias

Débora Ceccon

         Dia 01 de maio comemora-se o Dia Mundial do Trabalho. A data serve para marcar o dia daqueles que diariamente deixam seu lar para exercer uma profissão que escolheram para desempenhar. A História do Dia do Trabalho foi marcada pelo ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago, Estados Unidos. Neste dia milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de 13h para 8h diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores. Após a paralisação conflitos entre trabalhadores e policiais resultou em mortes, e para homenagear os trabalhadores que morreram a fim de reivindicar por melhores condições de trabalho, foi instituído o Dia Mundial do Trabalho.
Nesta data além de ressaltar aqueles que marcaram a história, serve para valorizar todo o trabalhador indiferente da função que exerce. De acordo com necessidades da sociedade, com a evolução do conhecimento que chega cada vez mais rapidamente e com o avanço da tecnologia, aos poucos vão surgindo novas profissões. Neste contexto algumas profissões vão perdendo seu espaço no tempo, porém ainda é possível encontrar quem exerça seu trabalho mesmo que ele seja considerado arcaico. 
É raro encontrar atualmente jovens dispostos a exercer tais profissões, porém ainda é possível encontrar quem ainda não desistiu da função e continua trabalhando como telefonista, ferreiro, sapateiro, alfaiate e barbeiro. Alguns começaram a atividade por opção, outros deram continuidade ao trabalho da família. Mas o certo é que apesar de serem profissões que resistiram ao tempo por serem antigas e avessas a algumas tecnologias, elas continuam sendo essenciais para muitos que ainda procuram esses profissionais.

OS IRMÃOS FERREIROS QUE SEGUIRAM A PROFISSÃO DO PAI
Os irmãos Maximiliano, 29 anos e Zaneti Ciceri 43 anos são filhos do Seu Heitor Ciceri de 67 anos de São Miguel do Oeste. Os dois desde sua infância começaram a trabalhar na ferraria de seu Ciceri primeiro para ajudar ao pai, mas quando adultos a ajuda se tornou profissão dos dois. Os outros quatros irmãos buscaram outras profissões e apenas os dois se dedicaram à Ferraria Ciceri. “Tem coisas que a indústria automatizada não faz, ou até faz, mas não agüenta tanto quanto as ferramentas que a gente faz. Tem coisas que só nós fazemos e tem procura de toda a região até do Paraná”, salienta Zaneti.
 Segundo os irmãos a Ferraria trabalha desde 1991 na Rua Willy Barth em São Miguel do Oeste. Porém o pai da dupla já atua na área há mais de 48 anos. “A gente não pode se queixar, o que temos saiu daqui, só que é um trabalho muito sofrido e judiado”, observa Maximiliano. Segundo ele outro problema é fazer cobrança dos clientes, pois muitos não enxergam a ferraria como uma empresa e sim a comparam com antigas ferrarias e assim atrasam com o pagamento.
Apesar das dificuldades do oficio, os irmãos salientam que ainda é rentável o trabalho na ferraria. Eles afirmam que em media cada um recebe até R$ 2 mil ao mês. “Trabalhar com ferraria ainda está valendo a pena, tanto pela liberdade que o local de trabalho permite quanto ao rendimento mensal”, diz Zaneti.

SEMPRE TEM UM BOM SAPATEIRO PARA UM SAPATO VELHO
O sapato deixou de ser um artigo de primeira necessidade, utilizado apenas para proteger os pés. Atualmente ele representa um estilo, uma tendência de moda e até um fetiche. Mas mesmo com toda a tecnologia empregada nas grandes indústrias de calçados nacionais e, uma infinidade de modelos que seguem as tendências mundiais, o hábito de levar os calçados usados ao sapateiro resiste a tudo isso. Ao invés de comprar sapatos ou sandálias novas, algumas pessoas preferem recuperar os pares já surrados, economizando dinheiro e, na maioria das vezes, os clientes ficam satisfeitos com o resultado.
  Um dos poucos sapateiros que resiste ao tempo e continua atuando na profissão há 35 anos em São Miguel do Oeste é José Mario Agustini de 63 anos, da Sapataria Agustini. Tudo começou em 1975 na cidade de Descanso. Antes trabalhava na agricultura, porém conhecia uma família que tinha uma sapataria a qual ele muito visitava, até que um dia o proprietário da sapataria a vendeu à Agustini. “Dizem que a profissão de sapateiro está extinta, mas para quem continua trabalhando sempre tem trabalho”, observa ele.
No dia a dia a família do sapateiro entra em ação para ajudá-lo principalmente em consertos de calçados. A esposa e filhos ajudam em dias em que o movimento é maior. No passado Agustini conta que trabalhou inclusive na fabricação de calçados, mas atualmente tal atividade não tem mais tanta procura quanto a reforma de calçados. Segundo ele em dias de maior movimento chega a fazer conserto de até 30 calçados. Agustini diz que não sabe responder se vale a pena trabalhar como sapateiro, porém salienta que com tal profissão conseguiu manter sua família por muitos anos, e não pretende deixar de trabalhar enquanto o físico e a saúde permitirem. A renda mensal que Agustini consegue atingir com a sapataria, segundo ele é de quatro salários mensais.
Segundo ele no futuro alguém deve continuar cuidando de sua sapataria. As vezes os filhos dele ajudam na sapataria, porém nenhum deles optou por seguir a profissão do pai. “Se um dia eu morrer acho que a sapataria morre junto”, finaliza.

BARBEARIA DO SEU PACHECO
Mesmo perdendo o espaço para grandes e modernos salões de beleza, os Barbeiros ainda contam com poucos mais fiéis clientes. Seu João Querobin Pacheco de 72 anos, trabalha há 46 anos como barbeiro. Segundo ele escolheu tal profissão, pois desde criança tinha o sonho de trabalhar com barbearia. Ele conta que quando criança observava um tio que já trabalhava na função. As lembranças de Pacheco lembram que no começo sem um curso foi difícil e ainda relata que o primeiro cabelo que cortou foi de um Indígena. Ele recorda ainda que o primeiro cabelo que cortou foi de um Índio. 
Com o passar do tempo, Seu Pacheco comprou uma barbearia usada, e aos poucos foi aprendendo a rotina de barbearia. “Eu tenho clientela fixa, sempre disse que minha clientela quando eu estava numa pior estavam comigo e quando eu estava numa boa também sempre estiveram comigo”, menciona. Ele ressalta que inclusive já teve clientes de quatro gerações, avô, pai, filho e neto, e afirma que é gratificante e a cada dia gosta mais de sua profissão.
 Apesar de estar há doze anos que estou aposentado, nunca pensou em desistir da profissão. Contudo ele diz que procura alguém para substituí-lo no futuro, mas afirma que é difícil encontrar alguém atualmente com interesse de ser barbeiro. “Até que Deu me der saúde eu vou trabalhar. É uma profissão muito necessária, mas é muito difícil achar alguém pra me substituir, há anos procuro um jovem pra aprender comigo e me substituir, porque um dia eu tenho que parar”, observa.
Pacheco além de ser apaixonado pela profissão salienta que financeiramente é uma profissão razoável. “Dá pra viver bem. Lembro sempre do que um amigo me falou: “Não pense que como barbeiro você vai ficar rico, mas você vai viver bem se trabalhar e caprichar”, relata. Segundo ele há alguns anos atrás quando fez uma promoção durante quatro meses cortou 1.645 cortes de cabelos. Ele calcula que o rendimento mensal de um barbeiro chega até R$ 2.500,00.
        

 MÃOS QUE COSTURAM A ELEGÂNCIA
Buscar roupas elegantes e confortáveis é fácil, é só procurar uma loja e comprar. Mas usar uma roupa elegante, com caimento perfeito com as medidas do corpo, só se for uma peça feita pelas mãos de um alfaiate, principalmente quando falamos de ternos, ou trajes masculinos. Ivanir Dalavequia de São Miguel do Oeste, 60 anos, trabalha com linhas, tesoura e máquina de costura há 44 anos, um dos poucos alfaiates que ainda resiste ao tempo. “Para ser um alfaiate é preciso ser muito detalhista, gostar da profissão e ter muita atenção”, lista Dalavequia.
Ele salienta que para aprender a função, precisou de um ano. Na época um primo o ensinou a costurar. Segundo ele ainda poucos o procuram para fazer trajes completos, a maioria buscam seus serviços para consertos e ajustes em roupas.  Segundo ele a peça mais rápida para costurar são as camisas, um terno completo precisa de três dias para ficar pronto e uma semana para ser finalizado.
“O acabamento da confecção melhorou muito, para a gente igualar tem que ser muito caprichoso. A roupa de alfaiataria é uma roupa exclusiva e ainda tem um bom caimento, pois são tiradas as medidas do cliente”, frisa o alfaiate. Segundo ele atualmente é possível ter uma renda de dois salários como alfaiate. Dalavequia diz que mesmo que a profissão tenha decaído, continua na atividade, pois ainda há mercado, mesmo que para reformas e ajustes, mas reconhece que a maioria prefere a facilidade de comprar roupas prontas.

A TRADIÇÃO DA CASA DO FUMO E ERVA
Para quem imagina que as antigas Casas de Fumo, que comercializam fumo de corda, fumo picado e erva mate é coisa do passado, engana-se. Em São Miguel do Oeste, uma das poucas na região que ainda permanecem em atividade possui clientela tradicional e fiel. Pedro Strapasson de 50 anos começou com a atividade há 14 anos. Na época com loja em Iporã do Oeste, Maravilha, Paraíso e São Miguel do Oeste. De lá para cá apenas a de São Miguel do Oeste permanece.
Segundo ele as vendas continuam na mesma média que na época em que iniciou a atividade. Ele lista que o que mais vende ao mês é o fumo de corda, chegando a ser vendido até 60 kg ao mês. O fumo picado vende em média 50kg e 300 kg de erva mate nativa. “Quem é acostumado como fumo crioulo não larga do crioulo”, salienta. Ele ressalta que os consumidores da região buscam os produtos todos os meses. “O pessoal jovem não tem essa tradição, é normal que um dia isso caia, mas por enquanto tem mercado”, reforça.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Adoção de animais, um ato de amor



A cadelinha Belinha sofria de maus tratos pelos antigos “donos” por meio de uma denuncia a ONG Amigo Bicho a salvou e Elizabeti Melo a acolheu em sua casa

Débora Ceccon

Diariamente vários animais em toda parte do mundo animais são abandonados à mercê da própria sorte ou então maltratados pelos seus “donos”. São cachorros e gatos abandonados em ruas, terrenos baldios. Porém, para o bem destes, nem todos os animais tem um final triste, como no caso da cadelinha Belinha, encontrada pela ONG Amigo Bicho de São Miguel do Oeste em 2010. Belinha é um dos poucos casos de animais que passou por momentos de sofrimento e no final, teve a felicidade de ser adotada por alguém que lhe dê amor e carinho.
A Belinha adotada pela bibliotecária, Elizabeti Melo há dois anos, foi salva por meio de uma denuncia para ONG. Duas integrantes do grupo, que atenderam a denuncia encontraram a cadelinha sem comida, sem bebida, e amarrada com graves ferimentos no pescoço na casa dos antigos donos. A pequena cadelinha passou por um tratamento em clinica veterinária e foi adotada por Elizabeti.  “Eu sempre cuidei de animais, sempre gostei. Quando vi pela página da rede social da ONG aquela cachorrinha e li sua história, chorei muito e decidi que a Belinha seria minha”, relata a bilbiotecaria.
Belinha que passou por maus tratos pelos seus antigos donos, vive agora no apartamento de Elizabeti, porém apesar da atenção, amor e carinho, ainda tem marcas do seu passado. “Ela chegou à minha casa com seu cachorrinho de pelúcia Pierre junto e chegou também com uma seqüela emocional. Belinha não se deixa pegar no colo, mesmo com todo o carinho que ela tem hoje em casa, ela tem resistência ao tentarmos pegar ela, mas ela vem até a gente por vontade própria”, relata Elizabeti.
A bibliotecária que sempre cuidou de animais que apareciam em sua casa feridos. Ela reforça que Belinha a cativou com sua história de vida e há dois anos cuida dela com muito carinho, inclusive dorme junto dela todas as noites. “O ser humano se dá o direito de se chamar de ser humano e se diferenciar dos animais pela inteligência, mas não dá para dizer isso, pois o ser humano perdeu o respeito pela própria vida e a sensibilidade. O animal nos torna mais sensíveis e mais humanos”, argumenta.


Aquário Plantado, um ecossistema dentro de casa



O fascínio da fauna e da flora do fundo do rio dentro de casa, uma obra de arte natural que encanta  

Débora Ceccon

Você já imaginou ter dentro de casa as belezas do fundo de um rio ou do mar dentro de sua casa? Sabia que isso é possível? O dentista Daniel Milani de São Miguel do Oeste fascinado pela beleza dos peixes e plantas realizou um sonho, trazer para dentro de seu consultório mais vida, construído um aquário plantado de água doce. Daniel explica que o projeto precisou de seis meses de estudo para ser construído. “São plantas naturais, tudo é natural. O que difere do rio é que na base tem areia de filtro de piscina, ou seja, você cria um ecossistema”, salienta.
As plantas e peixes em sua maioria Milani comprou pela internet vindas do estado do Rio de Janeiro. Atualmente vivem no aquário mais de 35 peixes, entre um da espécie Disco, outros Molinesias, Neon, Cascudos e um Acara Bandeira. Ele observa que muitos peixes se reproduzem no aquário, inclusive em uma oportunidade chegou a doar mais de 30 peixes produzidos dentro do aquário. “Para mim um aquário desses é uma obra de arte. Para alguns um quadro é uma obra de arte, para mim o aquário é uma”, revela.
No caso do aquário plantado ao contrário de outros aquários onde é necessário oxigênio, Daniel Milani explica que no caso para equilibrar o ph da água, é necessário inserir Gás Carbônico, já que o oxigênio é produzido pelas plantas através da fotossíntese que elas realizam com a exposição das lâmpadas instaladas no aquário. A estrutura que tem 1m40cm de comprimento, 60 cm de altura e 40cm de largura, tem capacidade de 336 litros de água.  Segundo ele a troca parcial da águia é feita a cada 7 ou 15 dias, onde é retirada aproximadamente 30% da água do fundo.  

Milani observa que ter um aquário plantado exige de uma a duas horas para poda das plantas e limpeza a cada semana. Ele reconhece que o trabalho não lhe cansa, pois se diz apaixonado pelo aquário e os peixes. Ele recorda que foram meses de estudo para buscar o que melhor cabia ao projeto, desde o móvel, iluminação, filtros, plantas e base para o plantio das flora e já adianta que pretende ainda no futuro ampliar o aquário.  “Se você quiser ter a fauna e a flora de um rio asiático dentro de casa você pode, ou então do Rio Bonito, você pode ter, isso que é fascinante no aquarismo”, diz Milani. 

Hobby garante renda extra e rende momentos de lazer

Vou voltar a postar aqui algumas das minhas matérias... 


Hobby de confeccionar brinquedos em madeira do leiturista Leonir Schafer garante renda extra para a família e ainda representa lazer diário na rotina do dia a dia

 SÃO MIGUEL DO OESTE

 Débora Ceccon

       O dia a dia no trabalho de Leonir Schafer de São Miguel do Oeste, morador do bairro Salete, é de muita caminhada ao sol quente ou no inverno enfrentando o mau tempo com muita chuva e frio. O leiturista de uma companhia de energia, Leonir Schafer, buscou em suas horas vagas um hobby que além de proporcionar momentos de lazer, também garantisse uma renda extra sem ter a necessidade de sofrer com o calor do sol. Há dois anos ele se dedica nas horas vagas, a fazer brinquedos e utilidades com madeira todos com detalhes talhados um a um à mão cheios de detalhes e carinho que ele emprega na confecção de cada um. 
      Em um pequeno galpão improvisado nos fundos da casa, Schafer trabalha e ao mesmo tempo se distraí no final do dia após o expediente. Brinquedos de crianças, carrinhos, aviões, cavalinhos, baús, cadeiras, porta cuia, e várias utilidades em madeira vão aos poucos tomando forma nas mãos de Schafer que cuidadosamente se preocupa com cada detalhe dos objetos. Segundo ele todos são criados a partir de suas idéias e criatividade, sem se basear em outra peça já pronta. Schafer conta que a ideia de trabalhar com artesanato surgiu quando buscou uma alternativa de renda extra que não dependesse de trabalho pesado e do calor do sol o qual tem contato diariamente em seu atual emprego. A partir da ideia, comprou ferramentas, improvisou outras e começou a desempenhar a atividade que realiza com carinho e dedicação diária. “Eu já trabalhava de pedreiro, atualmente caminho o dia inteiro no sol, foi quando surgiu a idéia de fazer uma atividade alternativa para uma renda extra, o artesanato. Comprei um dia uma circular, improvisei algumas ferramentas, fiz o primeiro carrinho pro meu filho e todo mundo gostou”, relata. ,

A MAGIA DO BRINQUEDO NA MADEIRA 
       Se engana quem pensa que os brinquedos fabricados pelas mãos de Schafer só agradam as crianças. O Artesão conta que assim que começou a divulgar a atividade por meio de feiras e pequenas exposições que participou, várias pessoas conheceram seu trabalho e passaram a fazer encomendas. Inclusive ele conta que empresas de transportes e construtoras encomendaram carrinhos simulando a frota para expor em suas empresas. “No começo tinha gente que olhava e dizia que eu não ia vender, mas quando percebi, não vencia fazer todas as encomendas que chegavam”, garante. A satisfação de Schafer está em ver a peça pronta, com cada detalhe feito meticulosamente para chegar o mais próximo do real. Ele afirma que os brinquedos confeccionados por suas mãos são especiais, pois além de serem duráveis pelo material, são bonitos pelos detalhes. “Na hora as pessoas olham e nem dão atenção, mas aos poucos quando vou colando e pregando as peças e depois de pronto quando é envernizado ele muda totalmente”, reconhece. A novidade nos brinquedos de Schafer, como carrinhos, caminhões, são as suspensões que Schafer inventou para chegar ainda mais próximo do real e encantar as pessoas. Ele conta que a maioria fica admirada com a semelhança que tem com um veículo real. Um pedaço de metal com dobras fixados no carrinho e nas rodas, fazem o papel de uma suspensão bem semelhante ao movimento de um veículo real. “O pessoal fica admirado perguntando como eu consigo, eu respondo que são detalhes”, revela. Ele conta que muitos adultos ao verem os detalhes que as peças tem, ficam admirados pela perfeição. 
  HORAS DE DEDICAÇÃO AO ARTESANATO 
        Diariamente Schafer passa aproximadamente quatro horas no galpão trabalhando com artesanato. Assim que chega em casa do trabalho, ele deixa as preocupações diárias de lado, e passa a usar o tempo livre e criatividade para fabricar as peças. “As vezes a minha esposa ou filho tem que me chamar para jantar, porque se não as horas passam e eu esqueço”, relata. Segundo ele, Um carrinho de porte pequeno, leva em média 3 horas para ser confeccionado. Schafer faz três por dia. As peças são cortadas uma a uma, após coladas e pregadas, recebem pintura. 
      A madeira utilizada é o cedro e pinheiro que juntas dão destaque de cor, pois dão de tonalidades diferentes e depois de prontas recebem uma camada de pintura com verniz. Schafer salienta que a madeira é recolhida em madeireiras. “Além de durável os brinquedos que faço contribuem com a natureza, pois utilizo restos que talvez a madeireira não utilizaria”, diz.
Schafer ressalta que uma das melhores sensações é perceber que as pessoas gostam das peças elaboradas por ele. Todos os finais de semana, ele abre sua casa, para mostrar o material que produz e ele garante que a casa geralmente enche de curiosos. Além disso, o artesão participa de exposições na cidade e em municípios vizinhos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Elegância

Já que o termo elegância foi muito comentado últimos dias...um textinho sobre o que realmente é elegante e importa. :) Aproveitem.


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
“É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... "
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens...
...Abrir a porta para alguém...é muito elegante (Será q ainda existem
homens assim?)...
...Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante...
...Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
...Oferecer ajuda...é muito elegante...
...Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.

Toulouse Lautrec

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pensa que é fácil completar 25 anos?


Quando eu pensava em mulheres de 25 anos, ainda na minha adolescência eu visualizava mulheres profissionalmente realizadas, com casa própria, carro, um ótimo emprego, quem sabe casadas, investindo em algo rentável, independentes e felizes. Pois bem, eu fiz 25 anos na semana passada. Eu não estou nada perto do que eu visualizava no passado. Não me acho adulta assim como imaginava que seria com 25 anos. Não estou dizendo que não sou responsável e adulta, mas ainda me sinto ainda inocente e criança para algumas coisas.
Não eu não estou casada, nem com filhos, mas tenho meu carro e moro sozinha. O Apartamento não é meu, mas pago o aluguel dele. Estou começando uma nova fase na vida profissional, nunca investi em grandes negócios, quem sabe móveis, roupas novas e um gato para fazer –me companhia.
Mas mesmo assim, completei 25 anos. Como diria uma amiga minha, agora temos cremes para nossa idade, porque antes dos 25 nenhuma empresa de cosméticos faz um hidrante especifico para a idade, só a partir dos 25. Então é basicamente isso que mudou. Continuo sendo a mesma, em busca da realização dos meus projetos, sonhos. Ainda não sou aquela mulher independente que imaginei, mas um dia chego lá, quem sabe quando for uma mulher de 30.
Outra coisa que vem á cabeça quando completamos 25 é, MEU DEUS FALTAM SÓ 5 ANOS PARA 30! Ou então como me disse outro dia uma pessoa, representa ¼ de um século! My God. E há quem diga, só 25? Nossa queria eu estar completando meus 25...

E para terminar um textinho:
A mulher de 25
E a partir daquele dia ela usa creme anti-rugas.
Ela se penteia, pensando no roteiro de tarefa diária e se descabela ao longo do dia.
Amamenta seus sonhos recentemente realizados, enquanto se engravida com novos projetos e realizações.
A mulher que sabe qual perfume usar, que roupa vestir, que sapato não aperta e qual alimentação é mais saudável é a mesma que se confunde com quem vai pra festa, quem vai pro altar, quem vai pra casa da avó, quem vai pro coração.
E ela chora com terrorismo, e ela ri com terror. Chora com vandalismo, ri com Vanda, Rafaella, Ana Cláudia, Hellen e Edú.
Chora e ri com despedidas. Chora e ri com "Eu te amo". Chora e ri com "Faça-me o favor". Chora quando dói o estomago. Ri quando dói a consciência. Chora quando dói o coração. Ri quando dói os ouvidos.
Sem vergonha admite os gostos musicais, as leituras e os erros que já cometera.
Dorme onde puder, volta quando quiser.
Lê e conta o que leu.
Dinâmica.
Alternativa.
Se descobre a mulher que é.
E faz de conta que sempre foi, que é pra não chamar atenção.
Passa 10 horas com um amigo e não consegue colocar a conversa em dia.
Passa a vida. Passam os dias.
E ela treme com o frio que vem do ar-condicionado. Ela treme com angústia, com decepção. Ela treme de medo de dormir sem ninguém ao lado. E treme se a porta faz barulho, pra chegar quem quer que seja. Ela treme.
Se afasta de inimigos. Se achega nos amigos. Ela não teme. Ela treme.
Chora, dorme, sente... Ela é simplesmente a mulher.
Que toma leite, que escova os dentes, que coloca um chinelo para ir à padaria, que coloca o despertador pras 6h30 todo dia. Que acha o domingo estranho. Que ama. Que é amada.
Ela é a mulher de 25 que acabou de nascer.
E a partir daquele dia, passa a usar creme anti-rugas.
Iaiá Correia

segunda-feira, 5 de março de 2012

A linha da vida...


Há alguns dias atrás tive um sonho estranho e um tanto quanto intrigante, pelo menos eu achei. Sonhei que estava em um ambiente o qual não consigo descrever em detalhes, mas sem mais nem menos, uma mulher, com saia longa, cabelos igualmente longos e escuros, muitas jóias nos pulsos e dedos se aproximou.
Assim que aquela mulher que jamais vi se aproximou, ela também ao mesmo tempo pegou em uma das minhas mãos, passou um dedo indicador no centro dela e me olhou nos olhos dizendo: "Tua linha da vida é curta, está me entendendo?"
Eu naquele momento vi ela se afastar e concluí, tenho pouco tempo de vida e nunca me dei conta de que um dia a vida acaba. Nessa hora acordei, e contei meu sonho assim que abri os olhos, ainda um pouco confusa. E desde então andei pensando muita coisa com relação à isso. Às vezes, quase sempre, não nos damos conta de que estamos aqui temporariamente. Vivemos nossos dias como se nossa vida fosse eternamente aqui na terra do jeito que estamos. É claro que não podemos viver esperando o dia do fim, mas é importante saber que não estaremos aqui para sempre, e que nem tudo podemos deixar para amanhã, nem mesmo o lixo para limpar, nem mesmo o sono para tirar, nem mesmo aquela palavra a dizer.
Amanhã pode ser tarde mesmo. Chega a ser reduntante, mas é a mais pura verdade, amanhã, depois, daqui a pouco, pode não chegar...E aí na hora de partir nos sentiremos completos?
Mas voltando ao sonho, quando acordei perguntei para a primeira pessoa que encontrei, tá mas qual é a linha da vida mesmo? Não que eu acredite, mas só para desencargo de consciência, uma delas é mais extensa que a outra, vai ver a cigana lá que viu minha mão tá precisando de óculos.. hehehehe....

Relato de um domingo


Hoje resolvi ir num almoço diferente. Festa do Frango em uma comunidade do interior. Me arrependi a morte antes mesmo de chegar na vez de me servir. Um calor desgraçado, lugar lotado, com o povo dentro do pavilhão socado se acotovelando. Crianças correndo outras se beliscando e gritando. Algumas pessoas desfilando desiquilibradamente em saltos agulhas em um chão empoeirado...
Calor, Calor Calor.
Finalmente uma mesa livre e as pessoas se aglomeravam como moscas em torno dela. Fui me servir e a tal festa do frango tinha dois pratos feitos a base de frango, um deles lasanha de frango e o outro um frango recheado, que por sinal estava uma delicia, mas esperava que por ser a festa do frango teria mais pratos com o tal ingrediente principal.
Mas tudo bem. Sentar na mesa naquele calor de mais de 40 graus no lombo, todo mundo junto, sem nem ao menos poder cortar um pedaçino de carne para não matar o vizinho ao lado ä cotoveladas, não foi fácil. Fiz minha refeição em poucos minutos e zarpei para perto de uma janela.
Agora vou te contar, é por isso que eu odeiooooooooo almoçar em festa.
Desde criança odiei, e continuou odiando. OUvi muita gente dizer hj, nossa vc aqui almoçando que milagre. É não vou ouvir essa frase novamente tão cedo porque hoje a dose foi cavalar. Nada melhor do que arroz e ovo frito na calmaria da nossa casa. Pelamor.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Não somos culpados por aquilo que não nos apetece. Assim como não podemos culpar as pessoas por não nos verem como pensamos ou queremos que elas nos vejam. That's life...

Palavras de um sábio amigo....

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Para divertir a mulherada, falando daquilo que mais gostamos: sapatos, por Cristian Pior...


De cima do salto, meu bem!
Olá gente que se diz gente, mas não trata gente como gente de verdade, só trata bem gente que é gente grande e trata gente que é gente como se fosse gentinha.

Que gente é essa?

Esse post é para você, “gata garota”.

Nunca termine o namoro sem estar usando um bom salto alto.

Salto alto é a ereção feminina, é o pau duro das mulheres, é onde a mulher se auto afirma.

Você pode perceber que mulheres submisssas na vida e no casamento usam chinelinhos, sandalinhas, conguinhas. Dominatrix usa salto alto. Gisele só é Gisele quando põe salto alto.

Existem sapatos de salto alto que custam 40 reais, existem sapatos altos que custam 4000 dólares, não interessa, pois o efeito é o mesmo.

Você, “gata garota”, já experimentou pedir um aumento para o seu chefe de salto alto?

Já foi na reunião de condomínio com síndicas velhas usando um bom scarpim vermelho.

Ja transou de salto alto?
Você já lavou a louça usando sandalias de salto?

Você acreditaria no poder de um travesti na esquina usando um Keds?

Ou você acha que uma drag queen seguraria só na maquiagem, sem uma boa plataforma nos pés?

Psicologicamente falando, o salto alto tem muito a ver com a auto estima, poder , sedução e atrevimento.

Salto alto pode virar um hábito, um vício, um estilo de vida.

Achava tão maravilhoso quando pegava meu bom ônibus Praça Ramos, na época que eu morava de aluguel na Heitor Penteado e via muitas moças de periferia com aquela beleza honesta, cabelos cacheados, batom vermelho “hemorragia”, bunda, peito e… salto alto.

Adoro aquele tipo de evangélica que usa salto alto.

Muita mulher não gosta, acha desconfortável, mas é como uma relação com um homem problemático, é estranho mas você se acostuma e depois vicia.

Treine em casa, pelada em frente ao espelho com os peitos balançando.

Tranque a porta do quarto de sua mãe e dance o Rebolation de salto alto em frente ao espelho da penteadeira.

Tenha sempre um bom salto alto para momentos de emergência.

Até acho bonito e poético quando vejo aquele povo voltando de algum casamento com salto alto na mão, bolhas no pé e a alma no chão. Alguns cochilam esperando o metrô abrir, muitos dormem encostados num poste, mas ali tem uma elegância, uma manga bufante, um batom borrado, um resto de bolo na mão recheado de abacaxi e sim, um bom salto alto que fez sangrar um pobre pé trabalhador.

Aprecie sem moderação.

Olha que babado e cianinha mulherada.

Uma empresa inglesa (fina) de pesquisas online se propôs em fazer uma curiosa pesquisa para saber quanto tempo as ladys inglesas gastam fazendo compras.

Segundo contou o tal site pesquisador, elas gastam em média 8 anos fazendo compras.

Isto mesmo! O tempo de gerar uma criança, ensiná-la a andar e falar e ainda alfabetizá-la.

Sendo que por ano elas gastam 399 horas fazendo compras.

400 horas por ano, só em sapatos.

Adorei!

É, nada de críticas hein rapazes.

Se elas forem contar as horas em que vocês, gastam vendo, discutindo ou jogando futebol…

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um homem Inteligente Falando das Mulheres



O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo? no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
Flores
Também fazem parte de seu cardápio ? mulher que não recebe flores, murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.
Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo

HOMENS, lembrem-se': Quando você gritar com sua mulher, há um outro homem que a deseja para sussurrar baixinho em seu ouvido. Enquanto você humilha,ofende e insulta,há um homem lembrando-lhe o quão maravilhosa que ela é. Enquanto vc a machuca, há um homem pensando que poderia cuidar dela. Enquanto você a faz chorrar, há um homem roubando sorrisos dela...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupada, com a vida eu to de bem.
É engraçado como as coisas sempre tem que ser o mais dificil possivel para mi. Nunca nada pode acontecer naturalmente, lindamente como sempre sonhei e planejei. Sempre tem alguma coisa ou alguém para chegar e estragar lindamente as coisas.
Acho que um dia vai chegar a hora de eu colocar para fora tudo que tá entalado aqui dentro e que não consegui realizar.
Vai chegar o dia em que muitos se arrependerão de ter feito e não feito, porque eu nunca fui de falar e não fazer, sempre que quiz eu fiz, desde que não aparecesse uma...enfim.
Prefiro me distanciar de tudo e de todos que me fazem mal, que me carregam de energia negativa e que tentam me destruir.
Tudo que suga minha energia.
Nem que para isso fique só eu e eu.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Resolvi que vou começar a utilizar mais este meu espaço. Já que adoro fotografias vou postar algumas das que fiz....curtam... beijos
Essa é a FRAN!

Eu preciso de um desses em 2012 para ser ainda mais feliz!