segunda-feira, 9 de julho de 2012

Adoção de animais, um ato de amor



A cadelinha Belinha sofria de maus tratos pelos antigos “donos” por meio de uma denuncia a ONG Amigo Bicho a salvou e Elizabeti Melo a acolheu em sua casa

Débora Ceccon

Diariamente vários animais em toda parte do mundo animais são abandonados à mercê da própria sorte ou então maltratados pelos seus “donos”. São cachorros e gatos abandonados em ruas, terrenos baldios. Porém, para o bem destes, nem todos os animais tem um final triste, como no caso da cadelinha Belinha, encontrada pela ONG Amigo Bicho de São Miguel do Oeste em 2010. Belinha é um dos poucos casos de animais que passou por momentos de sofrimento e no final, teve a felicidade de ser adotada por alguém que lhe dê amor e carinho.
A Belinha adotada pela bibliotecária, Elizabeti Melo há dois anos, foi salva por meio de uma denuncia para ONG. Duas integrantes do grupo, que atenderam a denuncia encontraram a cadelinha sem comida, sem bebida, e amarrada com graves ferimentos no pescoço na casa dos antigos donos. A pequena cadelinha passou por um tratamento em clinica veterinária e foi adotada por Elizabeti.  “Eu sempre cuidei de animais, sempre gostei. Quando vi pela página da rede social da ONG aquela cachorrinha e li sua história, chorei muito e decidi que a Belinha seria minha”, relata a bilbiotecaria.
Belinha que passou por maus tratos pelos seus antigos donos, vive agora no apartamento de Elizabeti, porém apesar da atenção, amor e carinho, ainda tem marcas do seu passado. “Ela chegou à minha casa com seu cachorrinho de pelúcia Pierre junto e chegou também com uma seqüela emocional. Belinha não se deixa pegar no colo, mesmo com todo o carinho que ela tem hoje em casa, ela tem resistência ao tentarmos pegar ela, mas ela vem até a gente por vontade própria”, relata Elizabeti.
A bibliotecária que sempre cuidou de animais que apareciam em sua casa feridos. Ela reforça que Belinha a cativou com sua história de vida e há dois anos cuida dela com muito carinho, inclusive dorme junto dela todas as noites. “O ser humano se dá o direito de se chamar de ser humano e se diferenciar dos animais pela inteligência, mas não dá para dizer isso, pois o ser humano perdeu o respeito pela própria vida e a sensibilidade. O animal nos torna mais sensíveis e mais humanos”, argumenta.


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