terça-feira, 26 de abril de 2011

Sentada lá, só, e o mundo ao redor colorido, cheio de sons, risos, música...
Ao mesmo tempo em que várias pessoas estavam ao redor, o ambiete estava cheio de pessoas, luzes e cores, nada a completava, nada era seu e ela não pertencia a ninguém, nem a ambiente.
Era como se nem estivesse ali.
Sentada só, o pensamento viajava sem saber para onde chegar, sem saber o que fazer.
Vontade de subir as escadas correndo, largar toda aquela exigência de etiqueta e comportamento e sumir sem explicar nada a ninguém.
Chorar as lágrimas que tinha para chorar sem motivos, sem ter que dizer porquê.
Mas, mesmo só, acompanhada da música e de mais um copo de champagne a noite acabou, trágica, mas acabou.

2 comentários:

  1. Como eu já disse, agora entendo melhor o porre daquela noite, e porres com drama fazem muito mais sentido.
    Não dá pra evitar momentos assim.

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